sexta-feira, 8 de julho de 2011

(festinha do Proejafic)






Hoje é moda, literalmente dizendo, a utilização de uma terminologia tão atraente e sofisticada quanto pedante e ineficaz, por parte das autoridades e estudiosos que pretendem solucionar a questão do abandono da infância e o processo de desintegração moral que caracteriza a formação da juventude brasileira, onde valores como honestidade, respeito, palavra, fidelidade, limites, deveres, verdade e outros são tido como elementos ultrapassados, não modernos que impedem a evolução e opõe-se às novidades. Termos como leituras da sociedade, políticas afirmativas e outras pérolas soam doce aos ouvidos da intelectualidade. Aí está o problema, esse devaneio vaidoso e sofisticado, que tem a máxima de que tudo o que é novo é bom, quando novidade é apenas novidade podendo ser boa ou ruim, e em se tratando de relações humanas deve-se ter muito cuidado e prudência com os novos conceitos.
O centro do problema é este: a destruição sutil e sistemática da família monogâmica tradicional é o principal problema da infância e do desenvolvimento da juventude, acompanhada da destruição dos valores acima citados, tomados por retrógrados, substituídos por uma liberdade total e lasciva, sem limites, anárquica, o prazer pelo prazer, mas que tem nos mostrado seus resultados práticos atuais, que são desastrosos. Há a questão das diferentes condições econômicas dos indivíduos que são imperativas, mas o eixo do problema é o futuro da família e seu resgate como núcleo e base sólida da formação do indivíduo, e todas as políticas de afirmação e leituras da sociedade devem ser dirigidas nesse sentido. A mídia ou imprensa, como queiram, tem um papel fundamental nesse processo, hoje mais destruidora do que redentora, alardeando a esperança da criança e pregando o adultério, desencentivando o casamento, incentivando o erotismo frenético e vulgar, em nome da liberdade, ou seja, apagando o fogo com gasolina. A solução é um choque ético, uma campanha nacional de moralização e restauração de valores e princípios, dirigindo sob este aspecto todos os investimentos sociais, e a educação será uma excelente ferramenta para isso. É um tema crucial, que deve começar a ser debatido e tratado, principalmente por quem ama sua própria família. Uma família estruturada colabora com o bom desenvolvimento do aluno. Educação, é algo, que apesar de tudo, se começa a aprender em casa.



O espírito – viajante da Eternidade – adormece no berço para acordar na sementeira, tanto quanto adormece no túmulo para acordar na colheita.



E o homem que amadurece na experiência terrena suspira por encontrar além da morte, braços amigos que o sustentem na grande romagem para a Divina Luz.



Todavia, cada criatura desperta, depois da morte, na região para a qual dirigiu os próprios passos.



Há quem reabra os olhos na paisagem reconfortante do amor e da alegria, consoante a alegria e ao amor que plantou na leira humana, mas também há quem se reconquiste em pleno espinheiro de aflição e sofrimento, segundo a aflição e o sofrimento que espalhou na própria estrada.



Por isso mesmo, é possível observar na própria Terra, a lei de correspondência, pela qual cada um responde pelas próprias obras.



Cada espírito renasce na posição que merece, de acordo com as dívidas ou aquisições a que se ajusta.



Há quem nasça no ódio com que intoxicou o próprio destino, como há quem retoma o corpo com as mesmas feridas que, ontem, estampou na própria alma.



Daí, o impositivo de entendermos na infância, não a estação de irresponsabilidade festiva, mas a hora favorável de abençoada preparação do futuro.



Receberemos, amanhã, na alma confiada às nossas mãos, aquilo que hoje lhe oferecemos.


Nossos filhos no mundo são consciências que gravitam em torno de nossa vida refletindo, agora ou mais tarde, o nosso devotamento ou a nossa deserção.


 Não vale iludir a criança com a fantasia do dinheiro ou do privilégio; anestesiando-a na leviandade.

 O lar é, antes de tudo, a escola do caráter e, somente quando os responsáveis por ele se entregarem, felizes, ao sacrifício próprio, para a vitória do amor, é que a vida na Terra será realmente de paz e trabalho, crescimento e progresso, porque o homem encontrará na criança as bases justas do programa da redenção.



Por: Emmanuel
Do livro: “Vida em Vida”
Médium: Francisco Cândido Xavier



"Continuar criança, é não desistir de distribuir ovos, mesmo depois de saber que o Coelho da Páscoa não existe. É manter o espírito vivo".









Nenhum comentário:

Postar um comentário